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Mostrando postagens de março, 2018

Arquitetura Corporativa e a Transparência

Por Vanessa Nunes Neste ano de 2018 vou iniciar meu primeiro artigo na mesma linha dos artigos de 2017: continuarei falando sobre a relação da arquitetura corporativa com o provimento de transparência nas organizações. Vou começar fazendo um paralelo com uma discussão que tem estado em todas as redes sociais e mesas de bar atualmente: as famigeradas fake news. Essas falsas afirmações que são jogadas ao vento, muitas vezes com intenções maliciosas, e se disseminam atualmente mais rápido do que um vírus de computador, tem influenciado pessoas a formarem opinião e tomarem decisões baseado no que é dito ao seu redor, ou considerando a sua vida digital, no que anda acontecendo na sua timeline .  Bom, este não é um artigo sobre fake news , mas vamos fazer um paralelo considerando o contexto de um ambiente organizacional. É fato que fake news também ocorrem dentro de organizações no que diz respeito às informações sensíveis ao negócio, seja por interesses específicos que são

Análise de Negócios no Poder Público - 5a e última parte

Por Marcelo Neves No último e penúltimo   artigo explorei os conceitos de mudança e valor, e agora, neste artigo discorro sobre os outros 4 conceitos fundamentais da análise de negócios: pessoas, contexto, necessidades e soluções. Apenas recordando que todo trabalho de análise de negócios leva em consideração as 6 dimensões: mudanças, valor, pessoas, contexto, necessidades e soluções. Nenhuma dessas dimensões isoladas é capaz de descrever o trabalho de análise de negócios nas organizações. Pessoas Iniciativas de mudança, em grande parte, visam adaptar as operações da organização para que esta sobreviva e preserve seu diferencial competitivo. Em organizações públicas, mesmo com a ausência de concorrência, esta precisa constantemente revisitar sua estratégia e operações com o objetivo de adaptar-se às crescentes e novas necessidades dos cidadãos. Nesse cenário de melhoria contínua o elemento primordial são as pessoas, ou como alguns gostam de se referir, partes i

Dados Abertos – Insumos da Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (E-Digital)

Por Thiago Ávila No segundo semestre de 2 015, escrevemos um artigo indagando o que faríamos com os 40 trilhões de gigabytes de dados disponíveis em 2020 e, posteriormente, iniciamos uma série de artigos sobre o ecossistema de dados e os Dados Abertos . Passado aproximadamente a metade deste período de tempo, fomos brindados nesta semana com a sanção presidencial do Decreto Federal 9.319/2018 , que “ Institui o Sistema Nacional para a Transformação Digital e estabelece a estrutura de governança para a implantação da Estratégia Brasileira para a Transformação Digital”, conhecida como E-Digital . Um trabalho espetacular liderado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) em articulação com diversos outros Ministérios, instituições e representantes da sociedade brasileira. 1.     A E-Digital A E-Digital tem como objetivo aproveitar o potencial das tecnologias digitais para promover o desenvolvimento econômico e social sustentável e inclusivo

Política e Implementação do Governo Eletrônico Brasileiro - parte I

Por Valéria Esther Nigri Musafir * Neste retorno do blog com um novo visual, apresento o capítulo que escrevi “ Brazilian e-Government   Policy and Implementation ” do livro " International e-Government Development: Policy, Implementation and Best Practice " (Musafir, 2018). O livro é dividido em 3 partes: a primeira parte mostra os regulamentos, direcionamentos, melhores práticas e políticas de organizações internacionais; a segunda, mostra planos de ação em alguns países - estudos de casos (onde o meu capítulo 7 está inserido); e a terceira parte apresenta iniciativas, boas práticas e lições aprendidas de outros países. O livro é uma coletânea de estudos sobre a percepção de gestores públicos e políticos, a respeito da necessidade de implementar projetos de governo eletrônico como forma de melhorar a eficiência, participação, transparência e a prestação de contas, principalmente de países em desenvolvimento. Diferentes experiências e melhores práticas de países c