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Mostrando postagens de setembro, 2016

Decisões como dados dinâmicos - Um caso prático (parte 1)

Há poucos dias foi publicada no portal TeleSíntese uma entrevista com o novo titular da Secretaria de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento-STI, Marcelo Pagotti, onde ele discorre sobre seus planos, prioridades e metas para o órgão. Vale a pena conferir... Ao comentar sobre o "Portal da Cidadania", que objetiva disponibilizar serviços para o cidadão de um jeito simples, evitando que ele precise ir em várias agências para pegar uma informação de governo, Marcelo afirma: "... para tirar o passaporte você tem que apresentar comprovante de eleição. Se for homem, você tem que apresentar quitação militar, também uma informação de governo. Queremos simplificar a vida do cidadão. Como é que a gente pode simplificar? Olhar como o governo oferece o serviço hoje e como a gente pode digitalizar de uma maneira mais racional. Ganha a população, ganha o governo, porque há um custo disso  hoje. O custo de  manter agências, seja do INSS, Ministério do Trabalho ou

A Gestão, a Governança, a Arquitetura e a Interoperabilidade - Parte III

Nas duas partes anteriores deste artigo ( part e I e parte II ) tratamos os conceitos e práticas de interoperabilidade e de gestão e sua relação direta com a prestação de melhores serviços à sociedade (cidadãos, governos, empresas e organizações), explicitando seus relacionamentos com a governança e a arquitetura, alinhando-os a programas e diretrizes de governo. Nosso foco maior é  trazer para o debate novos parceiros e informações sobre elementos direcionadores a alinhadores, explicitando seus relacionamentos com o FACIN -  Framework de Arquitetura Corporativa para  Apoio à Governança e Interoperabilidade - cuja implementação se encontra em curso no governo brasileiro.   A Governança A urgência é a característica mais forte da gestão pública atual que, guiada pelo paradigma de prestador de serviços, em analogia à iniciativa privada, busca gerir seus recursos de forma a obter os melhores resultados, no sentido de uma atuação vertical, autocontida na própria organizaçã

BPM – Mudando a Visão dos Colaboradores

(imagem: http://mudandoavidacombannersbroker.blogspot.com.br/) No post anterior vimos a importância da participação dos colaboradores e gestores na iniciativa de melhoria do processo, vimos também que se fornecermos os instrumentos certos inauguraremos um círculo virtuoso de mudanças com a participação ativa dos donos e especialistas do processo de negócio. Na maioria dos casos os colaboradores possuem um visão funcional e estática dos seus processos. Uma das funções do analista de processo é enriquecer esta visão, tanto para análise inicial do processo quanto para implantação, estabilização e evolução do mesmo. Utilizando um termo que está na moda na gastronomia, temos que desconstruir o processo, dissecá-lo como uma rã de laboratório e analisar cada uma de suas partes junto com os colaboradores que lidam diariamente com os processos, proporcionando um novo olhar para aqueles que se acostumaram a vê-los somente com algo a ser reproduzido mecanicamente. Qualquer

Que Decisões Pertencem aos Modelos de Decisão?

Em 2009, o Decision Model ( Modelo de Decisão) foi revelado ao público[1]. Em 2011, novos tipos de software emergiram para suportá-lo. Em 2014, o Object Management Group (OMG) votou pela publicação do Decision Model and Notation (DMN- Notação e Modelo de Decisão), como um novo padrão para o desenvolvimento de software. Recentemente, o Guia BABOK® v3 (Business Analysis Body of Knowledge, publicado pelo IIBA®) trouxe a modelagem de decisões como uma técnica aprovada para substituir os modelos de processo na descrição da lógica de negócios. No FACIN, a modelagem de decisões é um dos aspectos tratados no Modelo de Referência de Negócios, e visa capturar a lógica que governa a execução dos processos e operações da organização. Então, o Que Há de Novo? Decisões não são nenhuma novidade, mas uma mudança está acontecendo. Modelos de decisão estão agora sancionados, e milhares estão funcionando em ambiente de produção em grandes corporações, governos e outras organizações, ao redor do m

A Gestão, a Governança, a Arquitetura e a Interoperabilidade - Parte II

Na primeira parte deste artigo tratamos o conceito e a prática da interoperabilidade, no sentido da prestação de melhores serviços à sociedade (cidadãos, governos, empresas e organizações), destacando seu relacionamento com a gestão, governança e arquitetura, alinhando-os a programas e diretrizes de governo.  Nosso objetivo não é somente abordar a questão, mas explicitar estes relacionamentos e trazer para o debate novos parceiros e informações sobre elementos direcionadores a alinhadores. A Gestão Tradução legítima do interesse do governo em alcançar um novo patamar na prestação de serviços à sociedade foi o Decreto no. 6.932, de 12 de agosto de 2009, focado na redução ou eliminação dos procedimentos desnecessários e supérfluos e na organização da administração federal para uma ação integrada e sistêmica na expedição de atestados, certidões e documentos que digam respeito ao Governo Federal.  Tamanha a expectativa deu ao marco legal uma alcunha: Decreto Cidadão. Entre

Dados Dinâmicos, um novo ativo de dados? Por que gerenciá-los, onde e como encontrá-los?

Ninguém duvida que o fornecimento de dados de alta qualidade é valioso para uma empresa, mas neste artigo nós olhamos para além disto. Michael Fuller, Gerente de Prática de Modelagem de Decisões na Starpoint Controls, afirma: "O negócio é operado principalmente sobre dados não persistentes." Se isto for verdade, qual é a sua natureza? Como estão operando o negócio? Como podemos capturá-los? Além disso, qual é o papel do profissional de dados no seu gerenciamento? A natureza deste dado é que ele é criado dinamicamente, sempre que o negócio chega a alguma conclusão em um momento de tomada de decisão. Ele está operando o negócio porque as conclusões guiam as operações e os processos de negócio da organização, e determinam seu resultado, sucesso ou fracasso no atendimento de sua missão. No entanto, as abordagens tradicionais de gerenciamento de dados ignoram a existência destes dados dinâmicos, que não são persistentes e armazenados em bancos de dados. É necessária uma n