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Mostrando postagens de julho, 2016

Normas internacionais e a inclusão do setor de TI no mercado global

Lendo hoje (2016-07-29) uma notícia no site do jornal Valor Econômico sobre as dificuldades enfrentadas pela indústria automobilística brasileira ( http://www.valor.com.br/empresas/4651721/crise-do-rolima-expoe-dilema-das-montadoras ), vi que um dos fatores que contribuem para a amplificação do problema, segundo o entrevistado, é a desindustrialização do setor: faltam esferas de metal ou, para os saudosistas, rolimãs. Resolvi ler o artigo, mais pelo saudosismo de ler rolimãs no título da reportagem, mas me deparei com alguns elementos da análise do entrevistado que me remeteram imediatamente ao isolamento que percebo da indústria brasileira de TI em relação à participação nas discussões das normas internacionais de TI. Muitos elementos do artigo refletem os impactos da falta de capacidade da indústria nacional em suprir sua própria cadeia produtiva, gerando necessidades de importação de peças que, mesmo aparentemente sendo de menor valor, são fundamentais para a produção final daq

O TOGAF... e a continuação da construção de uma casa

O TOGAF... ...e a continuação da construção de uma casa No post anterior eu falei um pouco sobre o TOGAF – The Open Group Architecture Framework – e iniciei a explicação das semelhanças que existem entre a construção de uma casa e o principal componente do TOGAF: o ADM – Método de Desenvolvimento da Arquitetura. Como vimos , a primeira fase do ADM é a Preliminar na qual todas as questões metodológicas relacionadas à Arquitetura são definidas. Depois da fase preliminar iniciam-se as rodadas de arquitetura. A primeira fase de uma rodada é a fase A. Visão da Arquitetura . Nesta fase será definida, em alto nível, a arquitetura futura que desejamos alcançar. Voltando à analogia com a construção da casa, depois de definido o esboço da nova casa, precisaríamos das plantas mais detalhadas, ou seja, teríamos, por exemplo, que construir as plantas hidráulica, elétrica e de iluminação. Na arquitetura corporativa, as “plantas” são chamadas de arquitetura de domínios e são quatro [1

Transparência Organizacional

Como Estamos? Transparency International Hoje vou tratar de algumas análises elaboradas pela Transparency International , que trata de avaliar o nível de corrupção nos países. Calma, tem tudo a ver com transparência. Eu vou chegar lá. A Transparency International , é uma organização não governamental (ONG) que existe desde 1993, e hoje possui mais de 100 afiliadas e parceiros espalhados pelo mundo todo. A definição de transparência que eles adotam é a seguinte: "Transparência está relacionada a lançar luz sobre regras, planos, processos e ações. É saber o porquê, como, o quê, e quanto. A transparência garante que os funcionários públicos, agentes civis, gestores, conselheiros e empresários ajam de forma visível e compreensível, e informem sobre suas atividades. Isso significa que o público em geral pode responsabilizá-los. É a maneira mais segura de se proteger contra a corrupção, e ajuda a aumentar a confiança nas pessoas e instituições nas quais nossos futuro

Os desafios para a construção do FACIN

Olá pessoal! Bom estar de volta aqui no Blog Áreas de Integração conversando sobre o FACIN.   Como muitos de vocês já devem saber, após a finalização do processo de consulta pública, na plataforma Participa.br, sobre o Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade no Apoio à Governança - FACIN - (veja o conteúdo do documento que foi levado à Consulta Pública neste link ), as sugestões recebidas vêm sendo incorporadas em seu conteúdo. Paralelamente, especialistas - representantes de diferentes poderes e esferas de governo, e de entidades nacionais e internacionais disciplinadoras de padrões - se envolveram na atual fase de detalhamento dos Modelos de Referência para cada Visão do Framework. Na sequência, tais Modelos serão consolidados e os resultados apresentados e discutidos no IV Fórum de Governança, previsto para o segundo semestre de 2016. Até o momento passamos por diversos desafios, felizmente superados com o comprometimento da coorden

Gestão de Desempenho dos Negócios, Balanced Scorecard e a Modelagem de Decisões

A Modelagem de Decisões é uma metodologia em rápido crescimento para a modelagem e execução da lógica que existe por trás das decisões de negócio. Ela é descrita em detalhes no livro "The Decision Model – A Business Logic Framework Linking Business and Technology", de Larry Goldberg e Barbara von Halle, que descreve as motivações que justificaram a criação deste novo modelo e a forma como o TDM modela a lógica que existe por trás das decisões de negócios operacionais.  Recentemente, o OMG publicou a especificação de padrão Decision Model and Notation (DMN v1.1), o que dará ainda mais visibilidade à disciplina e aumentará a oferta de soluções de software para modelagem e gerenciamento de decisões. No entanto, a aplicação da modelagem de decisões para a prática de gestão estratégica, gestão de desempenho empresarial e Balanced Scorecard, se apresenta como uma forma inovadora e valiosa para as organizações buscarem a máxima eficácia e entrega de valor para seus clientes e p