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Mostrando postagens de agosto, 2014

Arquitetura Corporativa, Governança Corporativa e Gestão nas Organizações Públicas

Olá leitores! No nosso último artigo , encerramos a série que tratou da apresentação de uma proposta do uso de conceitos e práticas de Arquitetura Corporativa, a fim de apoiar as necessidades de interoperabilidade da e-Ping . No início da série foi apresentado um Modelo de Conteúdo,  o qual permite demonstrar a relação entre os diversos componentes de uma organização governamental, seja sua estratégia, os processos e seus atores e conhecimentos, sistemas e aplicações, dados e informações ou sua infraestrutura física ou de TI. Essa visão auxilia na otimização das interdependências e inter-relações entre as operações de negócios da entidade, a infraestrutura e a inteligência que suporta essas operações. Caso queira você poderá, facilmente, ter acesso à essa série de artigos, seguindo os links indicados em cada um. Hoje, abordaremos  como a mesma proposta pode apoiar e fortalecer as necessidades de gestão e governança das organizações públicas. O interesse sobre esse assunto

A governança corporativa e uma pergunta necessária

Desde o Fórum de Governança Corporativa, realizado no ano de 2000, no Banco Mundial, em que o foco principal eram os seus aspectos econômicos e sociais, fico atento a esse tema. A governança corporativa tem sido debatida no nível executivo das organizações. As atividades de avaliação, direcionamento e monitoração do uso dos seus recursos são orientadas para estabelecer cadeias de responsabilidades e de autoridades sobre decisões empresariais suportadas por políticas, práticas e mecanismos capazes de medir e monitorar os efeitos das decisões. A governança é, portanto, uma temática multicisciplinar. Além das questões econômicas, políticas e normativas, ligadas ao processo decisório, ela envolve, principalmente, grandes questões comportamentais relacionadas à participação das pessoas em seus processos. Não raro, é proposta a adoção de um framework , com princípios a serem seguidos pelos gestores e diretores como solução para aplicar, aferir e ajustar os pr

O Jogo dos 7 erros em BPM

(Imagem: airu.com.br) Ao adotar BPM ou práticas BPM as organizações, muitas vezes, incorrem em erros que, isoladamente ou em conjunto, podem e certamente irão comprometer os resultados do projeto de Gestão por Processos.  Vamos então a eles: 1 ) Melhorar processos sem vinculação estratégica - A melhoria de processos de forma isolada, utilizando ou não os diversos instrumentos e métodos já consagrados (Lean, Six Sigma, JIT etc), não é BPM. BPM vai além dos silos funcionais onde se encontram as funções de negócio, alvo das “melhorias de processo”. BPM exige uma vinculação aos objetivos estratégicos, para que de forma equilibrada e ponta-a-ponta possam ser feitas  intervenções responsáveis pelo aumento de valor percebido pelo cliente. 2) Mapear por mapear - Parece óbvio, mas ainda resiste a idéia de que BPM e mapeamento de processos são sinônimos. Esse é um erro comum e que faz com que se invista muito tempo na documentação de processos sem retorno para organiza

Conferência Internacional XBRL 2014

Ocorreu nos dias 9, 10 e 11 de junho a Conferência Internacional XBRL 2014 , que teve como tema: Dados melhores para decisões melhores . Philip Moyer, que é presidente do Comitê Consultivo da Conferência Internacional XBRL, reconheceu que: "A coleta de dados e os relatórios regulatórios nos Estados Unidos são extremamente fragmentados, o que está desnecessariamente elevando os custos e reduzindo a efetividade do governo. Relatórios com dados estruturados podem significativamente melhorar os programas do governo, reduzir custos e melhorar a efetividade das normas regulatórias" . Ao longo do evento foram destacadas iniciativas em diversos países relativas à criação e compartilhamento de informações, tais como dados do mercado de capitais no Emirados Árabes, dados de companhias no Reino Unido, relatórios padronizados de negócios na Holanda, dados de governo na Austrália, e nos Estados Unidos, a recentemente aprovada Lei de Contabilidade e Transparência Digital ( Digital Ac

II Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário

Cetem apresentou pesquisa sobre a utilização das redes sociais pelas instituições do poder judiciário em Brasília. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Conselho da Justiça Federal (CJF), realizou a segunda edição do Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário. O evento aconteceu dias 19 e 20 de agosto na sede do CJF em Brasília-DF e teve o objetivo de discutir ações estratégicas de comunicação para o Poder Judiciário. No segundo dia (20/08) foram realizadas mesas temáticas sobre redes sociais do Poder Judiciário. O Cetem foi convidado a realizar e apresentar a Pesquisa: “Poder judiciário onde estamos e onde podemos chegar”. Na mesa sobre o tema “Benchmarking”, esteve presente o Major Paulo Sousa – Coordenador de mídias sociais do Exército Brasileiro, a página governamental brasileira com mais seguidores no Facebook. A Pesquisa A pesquisa foi enviada para 91 instituições do poder judiciário e 86 delas responderam. 94% das instituições do poder

II GTSIS 2014 discutirá estrutura taxonômica do Siconfi

Nos dias 01 e 02 de de setembro de 2014 ocorrerá, nas instalações na sede do Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO, em Brasília-DF, a 2ª reunião do GTSIS – Grupo de Trabalho Sistemas da Secretária do Tesouro Nacional. Este grupo técnico é responsável pela análise e elaboração de diagnósticos e estudos visando à harmonização das regras e funcionalidades dos sistemas contábeis e fiscais no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. O GTSIS tem caráter técnico e consultivo, manifestando-se através de recomendações, e deve nortear-se pelo diálogo permanente, tendente a reduzir divergências e o desenvolvimento de sistemas redundantes, em benefício da transparência da gestão fiscal, da racionalização de custos nos entes da Federação e do controle social. De acordo com o calendário de eventos da Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação da Subsecretaria de Contabilidade Pública do Tesouro Nacional (CCONF/SUCON/STN), esta é a se

Precauções de acesso ao Wi-Fi - Por que as redes sem fio são mais inseguras do que imaginamos?

Em meu último artigo no blog citei o conceito de Internet das coisas (Cloud of Things – CoT) e como o uso de grandes volumes de dados será cada vez maior pelos dispositivos interconectados entre si, gerando potenciais problemas de segurança. Chequei inclusive a “rascunhar” cenários que isso poderia vir a ocorrer. Hoje falarei sobre uma das principais aliadas das tecnologias móveis e da cloud, mas ao menos tempo uma potencial ameaça à segurança da integração Big Data: as redes sem fio Wi-Fi. Nós utilizamos hoje o wi-fi em muitos equipamentos como notebooks, tablets, PCS e smartphones. Seja em casa para acessar a Internet, no trabalho, no aeroporto, hotel ou clube, essas redes podem ser encontradas hoje em todo local devido à enorme facilidade de acesso, levando à sua consequente grande popularização. Um dos fatores preocupantes sobre essa tecnologia é a segurança deste tipo de acesso. Afinal, dependendo da força do sinal do roteador wi-fi da sua casa ou instituição outras pessoas

Biblioteca Digital do INPE: Conhecimento científico para a sociedade

A Biblioteca Digital do INPE é enorme repositório de artigos científicos, teses, dissertações, livros e relatórios técnicos, das áreas de Geotecnologias, Tecnologia da Informação, Ciências Exatas e Engenharias, Ciência Espacial e do Sistema Terrestre. Também abriga todos os artigos publicados em congressos e simpósios organizados pelo INPE e também diversos relatórios técnicos construídos pelo Instituto. Todo este material é distribuído gratuitamente para a sociedade. A primeira submissão de um trabalho no acervo da Biblioteca Digital do INPE, ocorreu no dia 1º de setembro de 1995. A partir de 2001, as submissões tornaram-se on-line facilitando as admissões de novas contribuições no formato digital. No mesmo período, iniciou-se o trabalho de digitalização do acervo que ainda se encontrava exclusivamente na forma impressa.  Desde então, seu acervo vem crescendo em um ritmo acelerado. Atualmente, oferece acesso a mais de 6000 documentos eletrônicos como por exemplo: e-prints, li

Arquitetura Corporativa e Interoperabilidade – Camada de Riscos e Conformidade

Olá leitores da Comunidade Áreas de Integração! No primeiro artigo dessa série, que trata de Arquitetura Corporativa e Interoperabilidade, foi proposto um Modelo de Conteúdo para Arquitetura Corporativa , seguido de uma abordagem sobre a relação entre Arquitetura Corporativa, Arquitetura Orientada a Serviços e Interoperabilidade . Os artigos seguintes detalharam as camadas de Negócios , Estratégia , Projetos e Processos , propostas para o Modelo de Conteúdo. Nas últimas publicações abordamos as camadas de Tecnologia da Informação , Infraestrutura Física e Competências . No artigo de hoje, finalizaremos a apresentação do Modelo de Conteúdo proposto, tratando da Camada de Riscos e Conformidade a qual, até então, vinha sendo chamada de Camada de Segurança. Vários métodos como COSO, COBIT, AICPA e Basei II foram desenvolvidos nas últimas décadas com vistas a gerir riscos. Eles tem como elemento comum a necessidade de identificar, analisar e responder aos riscos

Tirando o paletó da cadeira

Muito se fala da indolência e ineficiência do servidor público, mas poucos se perguntam sobre as reais razões que fazem com que essa realidade se reproduza e gere conseqüências danosas, verificadas na prestação dos serviços públicos de má qualidade e na pífia atuação do Estado no desempenho de suas funções. Os servidores públicos, muitos egressos da iniciativa privada, ao ingressarem na carreira pública por mais que tenham preconceitos a respeito da Gestão Pública, passaram por um “funil” apertado e estão certamente felizes por terem vencido a batalha do concurso público e, em sua maioria, com um elevado grau de motivação. Ao receber este novo contingente, o serviço público cumpre sua cartilha burocrática. O conhecimento arrancado de muitas e penosas horas de estudo são praticamente deixados de lado. Rapidamente o servidor é treinado para entrar no molde preestabelecido de sua rotina e a única atitude esperada dos mesmos é a predisposição para receber essas informações e e

Café da manhã com BPM

Olá, leitores da Comunidade Áreas de Integração! Representando a Comunidade Áreas de Integração, participei no dia 12/08/2014, a convite, de um workshop preliminar ao 6º Seminário Internacional BPM Global Trends, que será realizado nos dias 15 e 16 de Setembro. O evento foi voltado para um público, em sua maior parte, de representantes de órgãos governamentais. Apesar de noticiado como um workshop, teve o formato de um seminário composto por várias palestras que apresentaram, na teoria, algumas tendências e boas práticas de mercado que possibilitem a realização de mudanças relevantes na gestão do serviço público. O ciclo de vida dos serviços públicos apresentado é composto pelas seguintes fases: Percepção e priorização estratégica de lacunas de valor público: Foram apresentadas novas maneiras para se formular e desdobrar uma estratégia para melhorar a experiência do cidadão em relação aos serviços oferecidos, a partir da construção de uma cadeia ou, na visão atual, múl