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Mostrando postagens de julho, 2014

Arquitetura Corporativa e Interoperabilidade – Camada Competências

Olá leitores da Comunidade Áreas de Integração! No primeiro artigo dessa série, que trata de Arquitetura Corporativa e Interoperabilidade, foi proposto um Modelo de Conteúdo para Arquitetura Corporativa , seguido de uma abordagem sobre a relação entre Arquitetura Corporativa, Arquitetura Orientada a Serviços e Interoperabilidade . Os artigos seguintes detalharam as camadas de Negócios , Estratégia , Projetos e Processos , propostas para o Modelo de Conteúdo. Na s últimas publicações a bordamos a s camadas de Tecnologia da Informação e Infraestrutura Física , subdivisões do domínio de Recursos Organizacionais. Hoje, abordaremos a última camada desse domínio, a camada Competências. As pessoas são, sem dúvida, o ativo mais importante nas instituições. As organizações não funcionam sozinhas e o seu sucesso (ou fracasso) é o resultado do trabalho de grupos de pessoas. São elas que gerenciam e comandam a empresa, executam, controlam atividades e processos. São

Café da Inovação | Florianópolis

Evento marcou uma nova fase do inovaDay em Santa Catarina O inovaDay em Santa Catarina foi lançado nesta quinta-feira (24/7), na sede do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que este ano é o anfitrião do evento. De maneira simples, o palestrante Álvaro Gregório mostrou a uma plateia de cerca de 80 pessoas que inovar na gestão pública é o melhor caminho para atender a sociedade. Café da Inovação – Álvaro Gregório Álvaro Gregório  é idealizador do inovaDay em São Paulo, professor nas áreas de comunicação e administração e criador de projetos como e-Poupatempo e o Portal Cidadão SP. “Não se muda nada sem que ocorra mudança da cultura na gestão pública. A inovação não é ardilosa, ela é desafiadora”, comentou. O inovaDay foi criado em 2009 em São Paulo. São encontros mensais com palestrantes e estudos de caso sobre inovação no setor público. O objetivo é discutir iniciativas que contribuam para aproximar mais as pessoas das instituições que as representam. O MPSC integr

Entendendo o XBRL - Parte 2: Linguagens Extensíveis

Este é o segundo artigo da série que estamos postando aqui no blog para ajudar a compreender o funcionamento do XBRL. No primeiro artigo da série nós falamos sobre a letra " L " da sigla XBRL, e neste artigo nós falaremos sobre a letra " X ", que representa a palavra "Extensível", ou "E x tensible" em inglês. Uma pergunta que você pode estar se fazendo é: Por qual motivo a letra usada na sigla é a letra X, e não a letra E? Essa pergunta é pertinente, pois como a palavra da sigla em inglês é Extensible , seria o caso de usar a letra E na sigla. Bem, é que como a letra X é uma letra muito mais "famosa" que as demais, em muitas siglas da área de tecnologia em que uma das palavras contem a letra X entre as primeiras letras, o autor do padrão opta por usar a letra X na composição da sigla. Semelhante ao XBRL , isto também ocorre no padrão XML ( E x tensible M arkup L anguage - Linguagem Extensível de Marcação), que é o padrão qu

Como ter sucesso na implementação do GIS em uma organização?

Sistemas de Informações Geográficas (GIS em inglês) são pilares essenciais para as organizações modernas, pois o GIS é capaz de armazenar dados geoespaciais de forma a suportar a sua recuperação, análise e tomada de decisão. E atualmente, os dados geográficos estão presentes em quase todos os lugares, desde o nome de uma rua em uma tabela comum, até latitudes/longitudes de pontos coletados com GPS. De acordo com a KPMG Information Technology , 45% dos projetos GIS nos Estados Unidos e Canadá não alcançam os objetivos requeridos, e a maioria dos projetos extrapola os limites orçamentários e de tempo de execução. Esta porcentagem tende a ser muito maior nos países em desenvolvimento. Para se alcançar sucesso neste tipo de projeto, são recomendados estas seguintes premissas: 1.      Implementar uma estratégia de GIS para a corporação: Cada órgão ou empresa possui seu próprio modelo de negócio e sua própria estratégia de gestão, e o GIS deve ser capaz de servir às estes propósitos c

Um pouco sobre a história do XBRL

Em um mundo cada vez mais globalizado, usar as mesmas bases de informação é extremamente importante para o resultado das organizações. Com as mudanças nos padrões internacionais de contabilidade, tanto no âmbito da contabilidade comercial como na área governamental, é necessário que todos os países e órgãos que compartilhem a informação consigam não só entendê-la como recebe-la em um único formato, de forma a preservar a integridade do documento.   Pensando neste contexto foi necessário pensar em padrões de envios das informações. Entretanto, com as mudanças constantes nas legislações mundiais é necessário que o padrão de reporte seja extensível e que comporte a quantidade enorme de modificações. A linguagem XBRL surgiu de uma necessidade das empresas norte-americanas em possuir uma única taxonomia dirigida a divulgações de informações financeiras. Com a economia em expansão e possibilidade de compartilhamento dos relatórios em todo mundo e com a primeira versão das no

Futebol e processos???

Amigos da Comunidade Áreas de Integração, Após merecidas férias que incluíram alguns dias no verão alemão, em plena Copa do Mundo (?!), é bom estar de volta a este espaço. Como muitos já devem ter feito, quero aproveitar para fazer uso da máxima que "o futebol é a mais perfeita metáfora para a vida" para comentar o que podemos aprender com ele quando trabalhando com processos. O primeiro desafio de uma equipe envolvida em um processo - seja ele de negócios, seja no campo esportivo - é definir e qualificar o mais claro possível qual o objetivo que se deseja alcançar. "Vencer a Copa do Mundo" pode ser bastante óbvio para uma seleção que vai disputá-la, mas os requisitos de qualidade associados ao objetivo tendem a tornar seu alcance mais fácil. Por exemplo: podemos querer ganhar jogando ofensivamente, como primeira opção. Podemos ainda querer possuir uma estratégia de marcar o adversário sob pressão em seu campo até retomar a bola. Ou ainda desejar, em to

Gestão da Geoinformação no Governo Federal

Sua organização produz e consome dados geoespaciais? Se sim, você precisa que os dados e os fluxos de informação sejam gerenciados. Rapidamente, responda estas perguntas: Onde estão meus dados? Qual a origem, formato, autor, data de produção e precisão? De onde eu consumo dados espaciais? Estes dados são confiáveis? Como eu me conecto a INDE? Eu tenho equipe capacitada? E a lei de transparência pública, como devo posicionar meus dados espaciais? Muito provavelmente não existe resposta fácil para elas! Atualmente os órgãos públicos que trabalham com geoinformação (mapas temáticos, plantas e cartas, redes de transporte público, análise ambiental, fiscalização de obras e etc.) apresentam uma série de dificuldades que se relacionam diretamente com os princípios da publicidade e da eficiência da gestão pública. Uma Gestão da Geoinformação eficaz traz um diferencial significativo para a gestão do órgão como um todo, principalmente no que se refere à economia durant

Governança de TI na perspectiva da Teoria Ator-Rede

   Não se questiona mais a abrangência operacional, gerencial e cada vez mais estratégica da tecnologia da informação – TI. A TI é um dos principais ativos das organizações que estejam envolvidas no cenário da economia digital ou que necessitem de suporte de informação nos processos de negócio Weill e Ross [5].    A TI pode fornecer eficiência e destaque. Pode, também, passar a ser a principal via na produção e sistematização de informações essenciais à organização. É imperativo que a TI seja dirigida de forma a aumentar os investimentos, o desempenho, a minimizar os riscos, a aumentar o valor entregue a partir do seu uso e a alinhar os seus recursos com os objetivos da organização [2].    Este artigo, ainda que incipiente, tem o papel principal de propor a motivação da discussão entre os profissionais da área de TI, auditores, executivos, gestores, analistas de tecnologia da informação, programadores, e ainda, estudiosos do tema, que podem utilizar a abordagem aqui apres

Arquitetura Corporativa e Interoperabilidade – Camada de Infraestrutura Física

Olá leitores da Comunidade Áreas de Integração!   No primeiro artigo dessa série, que trata de Arquitetura Corporativa e Interoperabilidade, foi proposto um Modelo de Conteúdo para Arquitetura Corporativa , seguido de uma abordagem sobre a relação entre Arquitetura Corporativa, Arquitetura Orientada a Serviços e Interoperabilidade . Os artigos seguintes detalharam as camadas de Negócios , Estratégia , Projetos e Processos , propostas para o Modelo de Conteúdo. No artigo anterior abordamos a camada de Tecnologia da Informação , uma subdivisão do domínio de Recursos Organizacionais.   Outra subdivisão deste mesmo domínio é a camada de Infraestrutura Física, também essencial a operação das organizações governamentais. Organizações do setor energético, por exemplo, tem, como parte de seu negócio, a necessidade de gerir e controlar usinas termelétricas, eólicas, plataformas, refinarias, dutos e navios. Da mesma forma, organizações com atendimento direto ao público podem ter a necess

BPM e o Medo da Mudança

(Imagem: lounge.obviusmag.org) “Não se pode percorrer duas vezes o mesmo rio” Este fragmento sintetiza o pensamento de Heráclito, filósofo pré-socrático, considerado pai da dialética, o qual afirmava: “ Panta rei os potamós” , traduzido como "Tudo flui como um rio", isto é, tudo é considerado um eterno fluxo, tudo está em eterna mutação. Mas porque temos tanto medo da mudança? A mudança traz algo que desconhecemos e como temos um instinto de autopreservação ainda muito forte, decorrente das condições de vida de nossos antepassados, olhamos com muito receio o devir, a passagem de um estado para outro. Prezamos muito a chamada zona de conforto. A Gestão por Processos ou BPM é uma disciplina de gestão que lida essencialmente com a eterna evolução dos processos de negócio e, portanto, deve administrar esse sentimento dos atores envolvidos, pois a mudança não se faz apenas com idéias, mas também com pessoas e, deste modo, deve-se trabalhar no sentido de di