As Ciências Contábeis é um ramo das ciências sociais que
estuda o patrimônio e suas interações com a sociedade que o cerca. Ela está subdivida em vários ramos, mas neste artigo
iremos focar nas irmãs gêmeas: publica e privada.
A primeira a ser criada foi à contabilidade pública,
através da lei nº 4.320/64 e tinha como foco o estudo do patrimônio, mas devido
a interpretações equivocadas do seu teor legal, os contadores passaram a
supervalorizar o orçamento em detrimento do seu enfoque principal.
O orçamento nada mais é do que o planejamento gerencial do
equilíbrio contábil. Nele estão contidas as previsões de receita e as fixações
das despesas, além é claro, das etapas de cada um destes entes.
Em 1976, com o advento da lei n° 6.404, as empresas em
geral, passaram a ter uma ferramenta de apoio a tomada de decisão, que é a
contabilidade privada. Esta sim, desde a sua gênese, estuda o patrimônio e seus
impactos.
Ambas caminharam em lados opostos, até a chegada das
normas aplicadas à contabilidade pública- NBCASP e as principais mudanças visam
unificar a Ciência Contábil, de forma que não haja discrepâncias entre os
diversos relatórios financeiros divulgados em ambos os ramos. É importante frisar que, a taxonomia do XBRL, aplicada ao setor público, utiliza estas normas, na formação do seu dicionário de dados.
A partir de 2015, a contabilidade pública passará por
profundas transformações. As principais
delas se referem aos critérios de reconhecimento. Enfim, as irmãs separadas no berço se
verão novamente.
Uma das principais mudanças será o fim da dificuldade de
comunicação dos sistemas contábeis. Hoje, para se adquir um equipamento, por exemplo,
é necessário se utilizar de vários roteiros contábeis, com infinitos eventos,
para se processar este lançamento. A partir de 2015, as contas terão marcações
onde nelas poderão pagá-la, através de uma única conta contábil. Hoje, é utilizado dois passivos: um financeiro e um patrimonial para fazermos esta transação.
Além disto, haverá a depreciação/exaustão/amortização dos bens governamentais.
Além disto, haverá a depreciação/exaustão/amortização dos bens governamentais.
Aliado a isto, muitas mudanças estão por vir. Será
necessário, cada dia mais, investimentos em educação continuada, de forma que
as pessoas não fiquem obsoletas e nem sejam atropeladas pelo turbilhão. As
universidades ainda estão carentes de uma grade básica que incluam estas
informações. Será necessária, a melhor formação deste profissional que ora
adentra a vida profissional.
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