No artigo anterior discutimos sobre os pilares para institucionalização de Arquitetura
Corporativa, ou seja, o mínimo que precisamos nos preocupar antes de iniciar
uma iniciativa de EA (Enterprise Architecture): o metamodelo, a notação, a ferramenta e o método.
Mas, no momento que entendemos esse ponto, automaticamente,
surge um novo problema. Será que precisamos desenvolver nosso próprio método, nossa
própria ferramenta, nosso próprio metamodelo e notação?
Obviamente a resposta é NÃO! Não é necessário, nem
recomendado, que reinventemos a roda! É para resolver essa questão que existem os
frameworks.
O uso de frameworks é útil porque:
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Evita o pânico inicial;
ü
Sistematiza o trabalho;
ü
Concentra o que os outros já descobriram que
funciona no mundo real;
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Contém um conjunto de recursos base para prover
a reutilização;
ü
Fornece um vocabulário comum;
ü
Normalmente, fornece uma série de mecanismos que
apoiam o que precisa ser feito.
Existem diversos frameworks relacionados à Arquitetura
Corporativa, como: The Zachman Framework[1], o
TOGAF[2] e
o ArchiMate[3].
Cada um desses frameworks possui um objetivo diferente.
De acordo com os pilares definidos anteriormente, o foco
desses frameworks pode ser entendido, resumidamente, da seguinte forma:
- The Zachman Framework – Metamodelo
- TOGAF – Metamodelo e Método
- ArchiMate – Metamodelo e Notação
Os frameworks não resolvem todas as dificuldades porque eles pressupõem
que serão personalizados para a realidade da instituição que os adotará. Mas,
eles são essenciais para direcionar o trabalho!
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