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O FACIN e a EGD - A necessidade da transformação digital

Olá! A partir de hoje postaremos, quinzenalmente, artigos de uma série que abordará o alinhamento entre o Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade em Apoio à Governança (FACIN) e a Estratégia de Governança Digital (EGD)Tais artigos têm como insumo um trabalho desenvolvido pela Professora Claudia Cappelli, da UniRio, uma das principais colaboradoras na construção do FACIN.

Neste primeiro artigo abordaremos a necessidade de transformação digital pelas organizações, principalmente as públicas, de forma a melhor atender as demandas de serviço advindas da sociedade.

A necessidade de evolução e transformação digital que as empresas – de diferentes tamanhos, mercados e localidades - estão buscando como uma melhor capacidade competitiva e posicionamento no mercado, pode ser compreendida como uma opção, em termos de: quando começar, qual velocidade adotar e melhores formas de abordar tais mudanças, sem um prejuízo para a operação atual dos negócios.

Um consenso, entretanto, é que novos resultados somente serão viabilizados com diferentes formas de atuação e posicionamento – o mercado mudou, seja em sua relação com os consumidores e clientes, parceiros e entre os times internos de uma mesma organização.

Com isso, novas práticas e mudanças nas formas de trabalho vem surgindo, todas com algumas práticas comuns, tais como:

  • Orientação a Serviços
  • Foco na Experiência do Cliente
  • Métodos Ágeis e Iterativos
  • Inovação e Cocriação
  • Transparência 

Entretanto, enquanto para organizações privadas é mais fácil a implementação das práticas apresentadas, para governos não há a mesma versatilidade. Seja por aspectos de austeridade econômica ou dificuldade de mudanças de processos/cultura organizacional. Neste cenário, a transformação digital para o governo surge com um sentido de urgência maior, uma vez que provoca fortes mudanças culturais – em termos de forma de atuação –, e estas, usualmente, tendem a consumir mais atenção, tempo e recursos iniciais, em relação às organizações que, de alguma maneira, já vem se preparando em termos formais de trabalho mais eficientes, integradas, automatizadas, controladas e transparentes. Por exemplo, basta observarmos os serviços oferecidos pelas organizações dos segmentos financeiro, varejo ou comunicação, entre outras. Suas ofertas são disponibilizadas e tratadas por meio digital em grande maioria, de forma prioritária, enquanto que boa parte de serviços públicos ainda se utilizam de canais presenciais, via balcão.

No próximo artigo apresentaremos a Estratégia de Governança Digital (EGD), uma iniciativa do governo Brasileiro, que tem como principal objetivo modificar essa situação aprimorando o acesso às informações públicas, melhorando a prestação de serviços e incentivando a participação dos cidadãos no processo de tomada de decisão.

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