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Mostrando postagens de 2015

Estudantes goianos criam soluções de transparência aos dados do Governo

Cerca de 85 estudantes de diversas faculdades goianas dos cursos de tecnologia e informática, engenharia, administração, entre outros, passaram o final de semana imersos numa maratona programada pelo Governo de Goiás: a Hackatona Let´s GO. O evento, realizado na Vila Cultural Cora Coralina, em Goiânia, desafia os estudantes a proporem soluções a partir de dados do orçamento do Governo estadual em três eixos: contratação de produtos e serviços de forma mais intuitiva, mecanismos para acesso facilitado às despesas do Estado e, fornecimento de inteligência sobre dados de arrecadação e despesas por setor e atividade econômica. Os vencedores da Hackatona serão conhecidos nesta segunda-feira (14/12), às 10 horas. Escolhidos por um júri de entidades do terceiro setor e empreendedores, os vencedores serão submetidos a uma “mentoria criativa” e, com os prêmios recebidos, poderão desenvolver suas propostas no mercado.  O primeiro lugar da maratona hacker ganhará 40 dias de incubaç

XBRL: Transparência e Gestão

Simplificar e uniformizar o intercâmbio das informações financeiras e contábeis, este é o objetivo da tecnologia XBRL, sigla que em inglês significa Extensible Business Reporting Language . Criada pelo auditor independente norte-americano Charles Hoffmann, é derivada da linguagem XML, até então de uso incipiente e largamente utilizada com a massificação da internet.  Assim como outras tecnologias desenvolvidas nos últimos anos para garantir maior transparência no mundo dos negócios a XBRL quer garantir que as informações contábeis sejam publicadas de modo transparente, padronizado e compreensível. O novo modelo de comunicação de dados financeiros, desenvolvido desde 1998, já é utilizado por alguns países. A intenção é automatizar a transferência de informações contábeis financeiras, como os balanços, feitas ainda em papel por meio de arquivos nos programas Word, Excell ou PDF, entre outros. No novo sistema, os dados poderão ser acessados via internet. O padrão XBRL

NYC Business Express, o Departamento de Assuntos do Consumidor de NYC (DCA): Portal para Initiativas de Licenças para Negócios e o reconhecimento do governo

NYC Business Express, the NYC Department of Consumer Affairs (DCA):  Business License Portal Initiative and the government recognition   By Eugene Weinstein, MBA Public Service Enterprise Group (PSEG, USA) Portuguese version:  Ilan Chamovitz , D.Sc. ( Ministry of Health, Brazil) August 2015 This article presents how New York City – Department of Consumer Affairs (DCA) solved a process problem by implementing a data transfer protocol based on Information Technology and how the NYC government recognized this innovation. The project team has had issues assuring the data provided to DCA due to the complexity of organizational and personal business licensing requirements that needed to be captured electronically.   Additionally, the structure of the data exchanges had to comply with the NYC Government data exchange standards, which mandated the use of the National Information Exchange Model (NIEM), the US

Por que precisamos conectar os dados publicados na Web?

Por Thiago Ávila* No primeiro artigo desta série , abordamos a problemática da oferta de dados que vem crescendo exponencialmente no âmbito da economia digital, mas com qualidade e poder de reutilização muito baixo. Conforme já explorado, estes dados estão, predominantemente, em formato não estruturado - o que limita sua descrição e reutilização por outras aplicações e pessoas. Além disso, devido à baixa qualidade dos dados disponibilizados, o processo de reutilização tem sido caro [1]. Nesta direção, novas abordagens em torno dos dados foram sendo desenvolvidas ao longo dos anos e atualmente, busca-se o estabelecimento de um conceito de dado que possa ser amplamente utilizado sem restrições de uso e aplicações, de tal maneira que o ciclo de produção de conhecimento possa ser mais rico e aprimorado [2]. O conceito de dados abertos foi estabelecido neste horizonte e consistem de Dados que podem ser utilizados livremente, reutilizados e redistribuído por qualquer pessoa - sujeit

Normalização e estratégias de negócios

A visão que temos, normalmente, na criação e uso de normas técnicas é baseada em premissas usadas no sistema internacional de normalização:   a garantia de que materiais, produtos, processos e serviços estejam alinhados a seus objetivos. Com isso, cria-se uma base para que permita verificar a adequação de produtos e serviços a requisitos de segurança, confiabilidade e boa qualidade. Para as empresas, as normas podem ser usadas como elementos de otimização de custos e aumento de produtividade, além de habilitá-las a explorar novos mercados, possibilitando às pequenas empresas chegar em níveis de qualidade equivalentes aos de empresas de grande porte. Mas é realmente possível alinhar os trabalhos de normalização ou uso de normas às estratégias empresariais? A resposta, obviamente, não é simples e depende muito de como a empresa se posiciona atualmente em seu mercado e como pretende estabelecer seu caminho de evolução. Em alguns segmentos de mercado, a empresa pode e

XBRL a serviço do Governo Federal

A utilização de XBRL se baseia em taxonomias e instâncias. Taxonomia XBRL é o conjunto estruturado de arquivos com a especificação de todos os conceitos utilizados nos relatórios, e as instâncias são os arquivos que reportam os valores dos conceitos definidos na taxonomia. Trata-se de uma tecnologia muito difundida, baseada em eXtensible Markup Language – XML , linguagem recomendada pelo W3C, o consórcio que define padrões utilizáveis na web. Portanto, o padrão XBRL é uma especialização do XML idealizada pelo consórcio XBRL International com o objetivo de torná-lo linguagem universal para divulgação de dados financeiros. No Brasil, o XBRL passou a aparecer na arquitetura e-Ping de interoperabilidade , após sugestão de servidores do Tesouro Nacional e de outros entusiastas. O primeiro sistema governamental no Brasil que utiliza a tecnologia XBRL é o Siconfi – Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro, desenvolvido pela Secretaria do Tesouro

Cidades Inteligentes: Um belo exemplo de sistemas

Estou participando, de 26 a 31 de outubro de 2015, da 30ª Reunião Plenária do ISO/IEC JTC 1 em Beijing, China. Durante esta reunião foi apresentado o relatório final do grupo de estudo sobre as Cidades Inteligentes (Smart Cities), grupo foi liderado pela China por um período de dois anos e que, na reunião plenária do ano passado, teve seu relatório considerado ainda incompleto e, como consequência, o grupo de estudo teve seu tempo de vida estendido até a plenária deste ano. A apresentação realizada por Yuan-Yuan, a líder deste grupo de estudo, terminou sob aplausos dos países presentes à reunião e isto foi bem significativo por ter sido a primeira vez que um trabalho recebeu aplausos durante a semana. No relatório, um extenso trabalho de levantamento das diversas iniciativas sobre as cidades inteligentes foi apresentado, com uma visão consistente de necessidades de complemento deste trabalho com futuras normas que possam ser criadas sob o escopo de trabalho do JTC 1. Diversas

João Pessoa é apontada como a segunda capital mais transparente do Nordeste e a nona do país

A cidade de João Pessoa conseguiu destaque em mais um levantamento nacional sobre transparência pública nos municípios. De acordo com o ranking estabelecido pelo projeto Cidade Transparente, de São Paulo, a capital paraibana é a segunda capital mais transparente em toda a região Nordeste, além de ocupar a nona colocação entre as 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal. O resultado aparece um dia após a divulgação de estudo feito pela agência classificadora de risco Austin Ratings, onde João Pessoa aparece como a segunda cidade brasileira com melhor execução orçamentária, entre os 5.565 municípios brasileiros. Entre os motivos que levaram ao resultado está a transparência da gestão na execução orçamentária e aplicação em obras públicas. Só em 2015, estão sendo aplicados pela gestão municipal um total de 167 milhões em obras já entregues, como as creches, Unidades de Saúde, Academias de Saúde, a Praça da Juventude, Praça da Independência e milhares de u

Como Arquitetura Corporativa pode apoiar a implantação de Transparência Organizacional

Como Arquitetura Corporativa pode apoiar a implantação de Transparência Organizacional A Arquitetura TOGAF no apoio a implantação de Transparência – Fase D No artigo anterior eu discuti o desenvolvimento da Fase C tendo como objetivo a implantação de transparência organizacional.  O desenvolvimento das Fases B, C e D, acontecem a partir da Fase A do TOGAF, onde todos devem ter uma ideia comum e compartilhada da expectativa de como realizar o trabalho e do resultado esperado. O objetivo é construir os modelos necessários para entender os conceitos e como a organização funciona (chamada arquitetura de linha de base) e o que deve melhorar e se quer alterar/evoluir (chamada arquitetura alvo).  Repetindo pela última vez o último artigo, na analogia com a construção de uma casa, imagina que agora é necessário criar os modelos que representem diversos aspectos da sua construção. É assim também com transparência! Transparência não está somente na arquitetura de dados

Governo cria exigências de transparência para estatais federais

Governo cria exigências de transparência para estatais federais As empresas estatais federais deverão divulgar na internet, com acesso fácil, as demonstrações financeiras anuais por cinco anos. Além disso, as companhias terão de adotar planos anuais de trabalho para os conselhos fiscais e submeter os balanços a auditorias independentes. As obrigações constam de três resoluções publicadas  do dia 7/10/2015, no Diário Oficial da União com medidas para aumentar a transparência e a governança das estatais federais. A provadas pela Comissão Interministerial de Governança e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), em reunião no último dia 29. Presidida pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, a comissão também é composta pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e pelo ministro-chefe da Casa Civil, cargo ainda ocupado por Aloizio Mercadante na data da reunião. A primeira resolução determina que as empresas em que a União detenha, direta ou indi