É um consenso que órgãos públicos devam atuar de forma
integrada, com o objetivo de otimizar a utilização de recursos, economizar
tempo, valorizar os orçamentos, enfim, maximizar a geração de valor para
sociedade. Para tanto, cada uma dessas organizações deve, sem perder a
perspectiva do cenário em que está inserida, arrumar a própria casa.
Realizar (e
disseminar) o Planejamento Estratégico
Quem é da área de gestão já deve ter muito ouvido falar que
planejamento estratégico é um modismo, que somente aumenta a quantidade de
papéis e relatórios, que servem pouco para a tomada de decisão e nada para o
dia-a-dia, “uma chatice que nós somos obrigados a tomar parte”.
De fato, quando o PE se torna uma atividade realizada apenas
por imposição de regulamentação, sem uma estrutura cujos processos mantenham um ciclo evolutivo e permitam que
suas diretrizes se tornem parte do cotidiano de cada um dos artífices da
gestão, o PE e o Plano Estratégico se tornam apenas um papel pendurado na
parede.
O PE além de bem estruturado dever ser bem comunicado. Para
tanto, ele tem que sair dos gabinetes da alta administração e penetrar em todas
as salas, fazer parte do ar que respiram os servidores. Saber comunicar/disseminar
o PE é tão importante quanto elaborar.
Adotar um modelo e implantar um Sistema de Governança
Um Sistema de Governança simples e robusto é essencial para
manutenção da organização nos rumos certos, dentro de uma perspectiva
estratégica. Permite o monitoramento e controle das atividades do órgão com
transparência e de forma socialmente responsável.
Desenhar a Cadeia de
Valor
Com um bom conhecimento da razão de existência da
organização, através de um planejamento estratégico bem elaborado, a construção
da Cadeia de Valor é o passo seguinte para adoção de uma gestão de qualidade.
Após o levantamento dos macro processos, estes devem ser
logicamente encadeados de forma a permitir a visualização do caminho de geração
de valor para o cliente-cidadão dentro e fora da organização (ponta-a-ponta) em
seus processos primários, de suporte e de gestão.
Adotar a Gestão por
processos
A Gestão por Processos rompe as barreiras funcionais, através
de uma perspectiva de processos ponta-a-ponta, isto é, transversalmente à
organização. Essa forma de gestão, concatenada com diversas técnicas
gerenciais, procura atuar nas diversas dimensões da geração de valor com a
visão do cliente-cidadão, buscando gerar um ciclo contínuo de melhoria.
Esses são os passos básicos para que as entidades e órgãos
públicos possam começar a se intercomunicar, interagir, interconectar. Muito
importante, também, é a atuação de órgãos reguladores e orientadores tais como ASEGE,
SEGEP, TCU, CNJ, SERPRO para o norteamento nesse caminho de amadurecimento da
gestão e integração dos serviços prestados a sociedade.
Até a próxima!
Muito importante, já que é por meio do planejamento estratégico que se define os objetivos que se pretende alcançar. A grande necessidade é disseminar essas ações para sejam colhidas por todos. Saindo da teoria, do papel e sendo praticado no dia a dia da instituição.
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